Sejam bem-vindos ao nosso blog. Naveguem no oceano das palavras, e aspirem a brisa dos seus significados.
segunda-feira, 30 de novembro de 2009
sábado, 28 de novembro de 2009
A importância da Pontuação
terça-feira, 17 de novembro de 2009
Os 10 erros mais cometidos em redação
sexta-feira, 16 de outubro de 2009
Concordância Nominal
quinta-feira, 15 de outubro de 2009
Conjunção e Preposição
Locução prepositiva: expressão formada por mais de uma palavra e que tem função de preposição. Exemplos: abaixo de, junto a.
quinta-feira, 8 de outubro de 2009
SENÃO E SE NÃO
terça-feira, 6 de outubro de 2009
DEMAIS E DE MAIS
terça-feira, 29 de setembro de 2009
AFIM E A FIM
sexta-feira, 25 de setembro de 2009
ACERCA DE E HA CERCA DE ?
CIPRO NETO, Pasquale; INFANTE, Ulisses. GRÁMATICA DA LÍNGUA PORTUGUESA. São Paulo: Scipione, 2003
quinta-feira, 24 de setembro de 2009
A E HÁ na expressão de tempo
CIPRO NETO, Pasquale; INFANTE, Ulisses. GRÁMATICA DA LÍNGUA PORTUGUESA. São Paulo: Scipione, 2003.
Papo Furado - Análise Gramatical da Entrevista dos Nardoni
Este vídeo é para descontrair....
quarta-feira, 23 de setembro de 2009
AO ENCONTRO DE E DE ENCONTRO A ?
CIPRO NETO, Pasquale; INFANTE, Ulisses. GRÁMATICA DA LÍNGUA PORTUGUESA. São Paulo: Scipione, 2003.
A PAR E AO PAR?
terça-feira, 1 de setembro de 2009
Estudo da crase
A crase indica a fusão da preposição a com artigo a: João voltou à (a preposição + a artigo) cidade natal. / Os documentos foram apresentados às (a prep. + as art.) autoridades. Dessa forma, não existe crase antes de palavra masculina: Vou a pé. / Andou a cavalo. Existe uma única exceção, explicada mais adiante.
Regras práticas
Primeira- Substitua a palavra antes da qual aparece o a ou as por um termo masculino. Se o a ou as se transformar em ao ou aos, existe crase; do contrário, não. Nos exemplos já citados: João voltou ao país natal. / Os documentos foram apresentados aos juízes. Outros exemplos: Atentas às modificações, as moças... (Atentos aos processos, os moços...) / Junto à parede (junto ao muro).
No caso de nome geográfico ou de lugar, substitua o a ou as por para. Se o certo for para a, use a crase: Foi à França (foi para a França). / Irão à Colômbia (irão para a Colômbia). / Voltou a Curitiba (voltou para Curitiba, sem crase). Pode-se igualmente usar a forma voltar de: se o de se transformar em da, há crase, inexistente se o de não se alterar: Retornou à Argentina (voltou da Argentina). / Foi a Roma (voltou de Roma).
Segunda - A combinação de outras preposições com a (para a, na, da, pela e com a, principalmente) indica se o a ou as deve levar crase. Não é necessário que a frase alternativa tenha o mesmo sentido da original nem que a regência seja correta. Exemplos: Emprestou o livro à amiga (para a amiga). / Chegou à Espanha (da Espanha). / As visitas virão às 6 horas (pelas 6 horas). / Estava às portas da morte (nas portas). / À saída (na saída). / À falta de (na falta de, com a falta de).
Usa-se a crase ainda
- Nas formas àquela, àquele, àquelas, àqueles, àquilo, àqueloutro (e derivados): Cheguei àquele (a + aquele) lugar. / Vou àquelas cidades. / Referiu-se àqueles livros. / Não deu importância àquilo.
- Nas indicações de horas, desde que determinadas: Chegou às 8 horas, às 10 horas, à 1 hora. Zero e meia incluem-se na regra: O aumento entra em vigor à zero hora. / Veio à meia-noite em ponto. A indeterminação afasta a crase: Irá a uma hora qualquer.
- Nas locuções adverbiais, prepositivas e conjuntivas como às pressas, às vezes, à risca, à noite, à direita, à esquerda, à frente, à maneira de, à moda de, à procura de, à mercê de, à custa de, à medida que, à proporção que, à força de, à espera de: Saiu às pressas. / Vive à custa do pai. / Estava à espera do irmão. / Sua tristeza aumentava à medida que os amigos partiam. / Serviu o filé à moda da casa.
- Nas locuções que indicam meio ou instrumento e em outras nas quais a tradição lingüística o exija, como à bala, à faca, à máquina, à chave, à vista, à venda, à toa, à tinta, à mão, à navalha, à espada, à baioneta calada, à queima-roupa, à fome (matar à fome): Morto à bala, à faca, à navalha. / Escrito à tinta, à mão, à máquina. / Pagamento à vista. / Produto à venda. / Andava à toa. Observação: Neste caso não se pode usar a regra prática de substituir a por ao.
- Antes dos relativos que, qual e quais, quando o a ou as puderem ser substituídos por ao ou aos: Eis a moça à qual você se referiu (equivalente: eis o rapaz ao qual você se referiu). / Fez alusão às pesquisas às quais nos dedicamos (fez alusão aos trabalhos aos quais...). / É uma situação semelhante à que enfrentamos ontem (é um problema semelhante ao que...).
Não se usa a crase antes de :
- Palavra masculina: andar a pé, pagamento a prazo, caminhadas a esmo, cheirar a suor, viajar a cavalo, vestir-se a caráter. Exceção. Existe a crase quando se pode subentender uma palavra feminina, especialmente moda e maneira, ou qualquer outra que determine um nome de empresa ou coisa: Salto à Luís XV (à moda de Luís XV). / Estilo à Machado de Assis (à maneira de). / Referiu-se à Apollo (à nave Apollo). / Dirigiu-se à (fragata) Gustavo Barroso. / Vou à (editora) Melhoramentos. / Fez alusão à (revista) Projeto.
- Nome de cidade: Chegou a Brasília. / Irão a Roma este ano. Exceção. Há crase quando se atribui uma qualidade à cidade: Iremos à Roma dos Césares. / Referiu-se à bela Lisboa, à Brasília das mordomias, à Londres do século 19.
- Verbo: Passou a ver. / Começou a fazer. / Pôs-se a falar.
- Substantivos repetidos: Cara a cara, frente a frente, gota a gota, de ponta a ponta.
- Ela, esta e essa: Pediram a ela que saísse. / Cheguei a esta conclusão. / Dedicou o livro a essa moça.
- Outros pronomes que não admitem artigo, como ninguém, alguém, toda, cada, tudo, você, alguma, qual, etc.
- Formas de tratamento: Escreverei a Vossa Excelência. / Recomendamos a Vossa Senhoria... / Pediram a Vossa Majestade...
- Uma: Foi a uma festa. Exceções. Na locução à uma (ao mesmo tempo) e no caso em que uma designa hora (Sairá à uma hora).
- Palavra feminina tomada em sentido genérico: Não damos ouvidos a reclamações. / Em respeito a morte em família, faltou ao serviço. Repare: Em respeito a falecimento, e não ao falecimento. / Não me refiro a mulheres, mas a meninas.
Alguns casos são fáceis de identificar: se couber o indefinido uma antes da palavra feminina, não existirá crase. Assim: A pena pode ir de (uma) advertência a (uma) multa. / Igreja reage a (uma) ofensa de candidato em Guarulhos. / As reportagens não estão necessariamente ligadas a (uma) agenda. / Fraude leva a (uma) sonegação recorde. / Empresa atribui goteira a (uma) falha no sistema de refrigeração. / Partido se rende a (uma) política de alianças.
Havendo determinação, porém, a crase é indispensável: Morte de bebês leva à punição (ao castigo) de médico. / Superintendente admite ter cedido à pressão (ao desejo) dos superiores.
- Substantivos no plural que fazem parte de locuções de modo: Pegaram-se a dentadas. / Agrediram-se a bofetadas. / Progrediram a duras penas.
- Nomes de mulheres célebres: Ele a comparou a Ana Néri. / Preferia Ingrid Bergman a Greta Garbo.
- Dona e madame: Deu o dinheiro a dona Maria . / Já se acostumou a madame Angélica. Exceção. Há crase se o dona ou o madame estiverem particularizados: Referia-se à Dona Flor dos dois maridos.
- Numerais considerados de forma indeterminada: O número de mortos chegou a dez. / Nasceu a 8 de janeiro. / Fez uma visita a cinco empresas.
Locuções com e sem crase
- Distância, desde que não determinada: A polícia ficou a distância. / O navio estava a distância. Quando se define a distância, existe crase: O navio estava à distância de 500 metros do cais. / A polícia ficou à distância de seis metros dos manifestantes.
- Terra, quando a palavra significa terra firme: O navio estava chegando a terra. / O marinheiro foi a terra. (Não há artigo com outras preposições: Viajou por terrra. / Esteve em terra.) Nos demais significados da palavra, usa-se a crase: Voltou à terra natal. / Os astronautas regressaram à Terra.
- Casa, considerada como o lugar onde se mora: Voltou a casa. / Chegou cedo a casa. (Veio de casa, voltou para casa, sem artigo.) Se a palavra estiver determinada, existe crase: Voltou à casa dos pais. / Iremos à Casa da Moeda. / Fez uma visita à Casa Branca.
Uso facultativo
- Antes do possessivo: Levou a encomenda a sua (ou à sua) tia. / Não fez menção a nossa empresa (ou à nossa empresa). Na maior parte dos casos, a crase dá clareza a este tipo de oração.
- Antes de nomes de mulheres: Declarou-se a Joana (ou à Joana). Em geral, se a pessoa for íntima de quem fala, usa-se a crase; caso contrário, não.
- Com até: Foi até a porta (ou até à). / Até a volta (ou até à). No Estado, porém, escreva até a, sem crase.
Disponível: http://www.portrasdasletras.com.br
sábado, 15 de agosto de 2009
Quando uso onde ou aonde?
sexta-feira, 7 de agosto de 2009
Comunicação
em que, por algum meio, alguém (emissor) comunica algo (mensagem) a outra pessoa (receptor) e observa as reações desta pessoa (é o retorno) para perceber a eficácia de sua comunicação.
O emissor deve ter habilidades cominicativas para enviar a mensagem ao seu interlocutor, seja na expressão oral (no conteúdo), com idéias claras; na forma, com articulação adequada, ritmo, volume de voz, elocução acompanhada de gesticulação pertinente), seja na expressão escrita (com domínio do assunto, com clareza e correção na organização das idéias e das frases).
O emissor deve levar em conta a capacidade de entendimento de seu receptor e regular o modo de expressar-se. Não se fala, sobre o mesmo asunto, da mesma forma com uma criança e com um adulto; com um ignorante e com um conhecedor do assunto.
Alguém, para ser um bom receptor, deve ter atenção auditiva dirigida para o emissor, concentrando-se em ouvir bem o que lhe é dito. Como leitor, deve ler o texto sem se deixar distrair por aquilo que perturba a atenção e desvia a mente do texto. Se há dificuldades de compreensão, elia sublinhando as palavras que não tenha entendido. Procure o significado no dicionário - não tente se enganar: só com pesquisa em dicionário seu vocabulário se amplia. Faça uma segunda leitura após o esclarecimento da significação dos vocábulos.
É amplo o significado de meio. Podemos entender como ambiente em que se dá a comunicação, bem como a via, o caminho, os canais que ligam o emissor ao receptor na transmissão de mensagem, oral ou escrita: jornais, rádio, cinema, televisão, internet,...
Cada meio de comunicação tem características próprias que o tornam mais eficiente. Procure verificar qual deve ser usado em determinado momento e lugar.
A mensagem deve ser adequada ao conjunto todo dos elementos de comunicação, tanto no conteúdo quanto na forma que se expressa por determinado meio para melhor atingir o receptor.
Ter idéias, entender o assunto de pouco lhe adianta se não souber como comunicar seus conhecimentos. Tanto isto vale na sua vida social quanto na profissional. Você terá mais facilidade de convivência e mais prestígio se souber comunicar bem, falando ou escrevendo.
NADÓLSKIS, Hêndricas. Comunicação Redacional Atualizada. São Paulo: Instituto Brasileiro de Edições Pedagógicas, 1999. p.83.
Mal / Mau
quinta-feira, 16 de julho de 2009
O que muda com o acordo ortográfico?
O que mudou?
* Herói, papéis, troféu mantêm o acento (porque têm a última sílaba mais forte).
* Não some o acento diferencial em pôr (verbo) / por (preposição) e pôde (pretérito) / pode (presente). Fôrma, para diferenciar de forma, pode receber acento circunflexo.
1 - Nos prefixos: agro, ante, anti, arqui, auto, contra, extra, infra, intra, macro, mega, micro, maxi, mini, semi, sobre, supra, tele, ultra.
- quando a pala seguinte começa com h ou com vogal à última do prefixo: auto-hipnose, auto-observação, anti-herói, anti-imperalista, micro-ondas, mini-hotel.
Não usa hífen:
- em todos os demais casos: autoretrato, autossustentável, autoanálise, autocontrole, antirracista, antissocial, antivírus, minidicionário, minisaia, minirreforma, ultrassom.
2 - Nos prefixos: hiper, inter, super.
Usa hífen:
- Quando a palavra seguinte começa com h ou com r: super-homem, inter-regional.
Não usa hífen:
- Em todos os demais casos: hiperinflação, supersônico.
3 - No prefixo: sub.
Usa hífen:
- Quando a palavra seguinte começa com h ou com r: sub-base, sub-reino, sub-humano.
Não usa hífen:
- Em todos os demais casos: subsecretário, subeditor.
4 - No prefixo: vice.
Usa hífen:
- Sempre: vice-rei, vice-presidente.
5 - Nos prefixos: pan, circum.
Usa hífen:
- Quando a palavra seguinte começa com h, m, n ou vogais: pan-americano, circum-hospitalar.
Não usa hífen:
- Em todos os demais casos: pansexual, circuncisão.
FONTE: PROF. SÉRGIO NOGUEIRA.
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